segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Leão Holandês e o Plaxo

No mundo náutico há uma certa forma de estar contagiante que faz de cada marinheiro um amigo, no exacto momento em que se trocam os primeiros contactos.
A juntar a esta máxima, está o facto da Confiquatro trabalhar com parceiros que são acima de tudo companheiros de viagem e verdadeiros amigos.

Apesar das culpas terem sido atribuídas ao Plaxo (uma dessas novas plataformas de rede que tanto podem ajudar nos contactos de uma empresa) eu sei que não foi só por disso que tive direito a esta surpresa.
A verdadeira razão para o miminho de que fui alvo neste dia, deve-se à enorme simpatia e hospitalidade que se vive a bordo do Leão Holandês.

Ao comandante Dirk e à sua excelente tripulação, o meu sincero obrigado pelo brinde. Dank u.

(foto tirada a bordo do Leão Holandês, minutos antes do cruzeiro de Cascais para Lisboa realizado no passado sábado)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Migração de Raias...espectacular!

As raias parecem folhas gigantes flutuando no mar, milhares delas são vistas aqui reunindo-se no litoral de México. A cena espectacular foi captada quando fizeram uma das suas migrações semestrais em massa para locais mais apropriados.


Deslizando silenciosamente debaixo das ondas, elas transformaram vastas áreas de água azul em ouro, no norte da Península de Yucatan. Sandra Critelli, uma fotógrafa amadora, viu o fenómeno enquanto procurava por tubarões baleia.




Ela disse: 'Foi uma imagem inacreditável, muito difícil de descrever. A superfície da água foi coberta por vários tons de ouro que pareciam uma camada de folhas de outono movidas pelo vento.'
É difícil de dizer exactamente quantas raias havia, mas deveriam ser milhares delas.'

'Fomos cercados por elas e também podíamos ver muitas à superfície da água. Eu tive muita sorte de estar lá para poder presenciar o melhor que a natureza tem para oferecer.'
Podem medir até 2,1 metros. As raias douradas também são conhecidas como raias de nariz de vaca.

Elas têm barbatanas peitorais pontiagudos que se separam em dois lóbulos na frente das suas cabeças altas que fazem com que elas se pareçam com uma vaca. Apesar de poderem dar ferroadas venenosas, elas são tímidas e não ameaçam ninguém quando se reunem em grande quantidade.
A população do Golfo do México migra em quantidade de até 10.000, que vai da Florida até Yucatan.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

DIA MUNDIAL DOS OCEANOS - 8 DE JUNHO

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO DE MARINHEIRO - 23 DE JUNHO


Inscrições abertas para o curso de Marinheiro que terá início no dia 23 de Junho.

As 6 sessões teóricas ( duas por semana ) decorrerão nas nossas instalações junto ao Calvário (Rua José Dias Coelho, 36 B - Alcântara) às terças e quintas feiras das 19h30 às 22h30; as práticas (3 sessões de 4 horas) aos fins de semana (sábado ou domingo, de manhã ou à tarde) num Surprise, no rio Tejo, sendo o embarque na Doca de Santo Amaro (docas de Lisboa) .

A carta de Marinheiro habilita à condução diurna, até 3 milhas de costa ou 6 milhas de um porto de abrigo, de embarcações até 7 metros de comprimento e potência máxima de 45KW (60HP), bem como motas de água e jet-ski sem limite de potência .

Relativamente aos preços da tabela, temos diversos protocolos / acordos de parceria celebrados proporcionando condições mais vantajosas aos associados / membros dessas entidades. Temos também condições especiais para grupos.

Para obter informação adicional não hesite em nos contactar, podendo enviar um e-mail para escola.nautica@confiquatro.pt ou telefonar para o nº 213 627 985.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

O SEXTANTE

Não se preocupem...não se trata de uma arma de destruição de massa o que os nossos alunos estão a testar, nem se trata duma cena de guerra (embora haja um Guerra!) o que estas fotografias mostram...

Este instrumento "espacial" é o sextante, um instrumento elaborado para medir a abertura angular da vertical de um astro e o horizonte para fins de posicionamento global em navegação oceânica, mas que também pode ser usado em navegação costeira, para determinar distâncias a objectos de que se conheça a respectiva altitude (por exemplo, a faróis) mediante a leitura de um AVS (ângulo vertical de sextante) ou para definir um ou dois segmentos capazes através da leitura de um ou dois AHS (ângulo horizontal de sextante). O seu limbo tem uma extensão angular de 60º (origem da designação sextante) e está graduado de 0º a 120º. Nele corre uma alidade destinada a apontar o instrumento ao objecto visado e a realizar a leitura do ângulo medido. Um sistema de dupla reflexão, formado por um espelho móvel e um espelho fixo, permite efectuar a coincidência entre as imagens do horizonte visual e do objecto observado (ou dos dois objectos observados, no caso de se pretender medir o ângulo entre eles). O sextante marítimo, o mais comum, permite realizar medições angulares com uma exactidão de cerca de 0,5 minutos de arco. Devido à sua grande importância histórica na determinação da posição dos navios no mar, o sextante é o símbolo adoptado pela navegação marítima e pelos navegadores há mais de duzentos anos.

HISTÓRIA DO SEXTANTE

Em 1757, Campbell, um oficial da Marinha inglesa, alarga o arco do limbo do octante para 60º, nascendo assim o sextante. Mas foram precisos ainda mais vinte anos até que Tomaz Godfrey, um vidreiro de Filadélfia, lhe aplicasse dois espelhos dispostos de forma a coincidir as imagens de dois astros qualquer que fosse a distância a que se encontrassem, para que o sextante substituísse finalmente com vantagem o octante.

Medindo a altura do Sol acima do horizonte com um sextante
Até aos nossos dias foram aparecendo pequenas modificações de melhor adaptação ao uso corrente. Sem dúvida, de salientar a adaptação de um horizonte artificial aperfeiçoado pelo Almirante Gago Coutinho e usado em 1922 na travessia aérea Lisboa/Rio de Janeiro. Já em 1733, Hadley, depois de ter apresentado o octante, publicou a descrição de um instrumento para medir alturas de astros sem o horizonte visível, recorrendo a um nível curvo, que era chamado sextante de bolha. Durante décadas foi usado na aviação pois permitia que se obtivesse a altura no ponto de tangência da vertical do astro com o plano do nosso horizonte.

Medição do ângulo vertical do sextante (AVS)



Medição do ângulo horizontal do sextante (AHS)