sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Curso de Patrão de Costa: Viagem costeira cumprida!

Curso de Patrão de Costa – 1 a 4.Dezembro

Lisboa – Nazaré – Peniche - Lisboa

A escolha do destino da viagem de treino foi recebida com entusiasmo pela turma. Para uns era o desafio de navegarem para Norte pela primeira vez, para outros a possibilidade de irem um pouco além do que já conheciam.
O grupo rapidamente se lançou à tarefa de planeamento: estudo dos roteiros, escolha das cartas, análise meteorológica, previsão de marés, alimentação a bordo, enfim, tudo o que envolve uma viagem deste tipo.
A uma semana do início da viagem a meteo não se apresentava animadora: ondulação de NW de 7 a 8 metros... ufa! parece que vamos ter de pensar num programa alternativo.
Entretanto, outras duas embarcações responderam positivamente ao convite para nos acompanharem: o Mabi IV do João Bitoque e o 4Winds do António Poças.

28.Nov (segunda-feira) – a turma apresentou em sala o seu trabalho de planeamento e, depois de alguns comentários e achegas, ficou pronto para ser fechado; quer dizer, mais ou menos, porque isto de planear uma viagem está sempre em aberto até à partida... ou melhor, até ao fim da viagem. A meteo apresentava um quadro já bastante estável e bem mais simpático, havendo apenas a realçar a passagem de uma frente fria na noite de quinta para sexta-feira, com a rotação e intensificação do vento para NW, a chegar aos 30 nós, correspondente agitação marítima mais forte, a passar dos 3 para os 5 metros, e chuva intensa.
Na véspera da partida, perante a eminência da antecipação da passagem da frente, decidimos largar mais cedo. Assim, garantia-se pelo menos a chegada a Peniche e depois logo se veria.

1.Dez (quinta-feira) – O dia amanheceu com o Tejo coberto de nevoeiro mas o Sol espreitava por entre as nuvens junto à barra. O mar apresentava-se com uma ondulação de 2.5 a 3.5 metros, com um período longo. O vento era fraco, do quadrante Sul.
Navegámos com motor e vela grande, a uma velocidade verdadeira que oscilava entre os 6 e os 7 nós. Pelas 1300 horas, passado o São Julião, marcou-se o primeiro ponto. Oportunidade para se reverem alguns conceitos e procedimentos fundamentais: LDP’s, ordem de leitura (sensibilidade das marcas), cruzamento ideal de azimutes, hora do ponto, carteação, estima e ponto marcado,...
A fome apertava e, atendendo a que alguns estomâgos ainda não tinham tido tempo de se adaptarem ao mar, optou-se por um almoço simples: pizza. Humm!! O cheiro que vinha do forno, controlado pelo “chef” Marco, abria ainda mais o apetite...
Entre o Raso e a Roca, a ondulação alta desfazia-se contra a costa com estrondo e lançando espuma bem alto, mas a navegação era tranquila e absolutamente pacífica atendendo ao vento fraco e ausência de vaga. Não pude deixar de pensar, uma vez mais, como o mar é paradoxalmente, tantas vezes igual e diferente... quantas noites passadas neste mesmo trecho de costa rompendo a nortada, com 40 nós de vento e vagas de 3 metros, nas regatas bem disputadas a Peniche (D.Pedro V) e Salazar (volta às Berlengas)? Recordações de outros tempos, igualmente bem passados...
Já a Roca ficava pela nossa alheta de EB quando vimos aproximarem-se duas visitas vindas do céu; era o Cmte. Rocha (pai do formando Sérgio Rocha) e um amigo, nas suas duas aeronaves, que nos brindaram com várias passagens, algumas das quais bem ousadas pela proximidade e baixa altitude a que foram feitas.
Quebrou-se a monotonia, fruto da ausência de vento que conduz a uma certa letargia das tripulações, e anteviam-se algumas belas fotos de um ângulo inesperado.

Por vezes parecia que a previsão meteo se iria cumprir, com o vento a rondar para SW e a intensificar um pouco mas, na verdade, não se fixou nesse quadrante. Assim, tentámos manter a vela grande toda aberta para EB mas sem grande sucesso, com a ondulação a fazê-la bombear repetidamente e mesmo cambando a espaços.
Às 1800 já se viam os faróis do Cabo Carvoeiro, da Berlenga e dos Farilhões. O vento cresceu um pouco mais e estabilizou entre... S e SE?!?!... mas que raio, não ia para SW e depois W? A nossa SOG (“speed over ground” – velocidade verdadeira, i.é, em relação ao fundo do mar) passa para o intervalo dos 7 – 8 nós.
Pelas 1930 contactámos a restante frota via rádio a fim de recolher informação para a tomada de decisão sobre prosseguir viagem para a Nazaré, conforme planeado, ou arribar a Peniche. Preocupava-nos sobretudo, o 4Winds que estava cerca de 9 milhas mais atrás; saiu de Lisboa já com atraso e, entretanto, também se “perdeu” com o lauto almoço de que ouvimos falar mais tarde (eheheheh!!!!). Perante a determinação de toda a frota e a projecção de passagem da frente para a meia-noite, decidimos prosseguir de acordo com o plano inicial. Contrariando todas as previsões, ao largo do Cabo Carvoeiro o vento e a vaga apresentaram-se de SE, o que constituiu uma preciosa ajuda. Arribámos para uma mareação mais de largo, rumando um pouco para fora em relação ao rumo directo, dando melhores condições à Carmo para cozinhar o seu prato de massa e a todos nós para o comer.
Próximo da meia-noite chegámos à entrada do porto da Nazaré e constatámos uma barra bastante “mexida”. Entrada feita correctamente, Special One e Mabi IV amarrados e eis que entrou, à hora “marcada”, a dita frente. Entre chuva copiosa e fortes rajadas de vento parecia que o céu ia desabar. Conforme suspeitávamos, o 4Winds não conseguiu escapar a tempo e sentiu os primeiros efeitos ao largo de São Martinho do Porto, tendo um final de viagem com mais adrenalina.

2.Dez (sexta-feira) - De manhã fomos recebidos pelo amigo Mário Sales e pela Patrícia que nos instalaram nos pontões do Clube Naval da Nazaré; manobras executadas entre fortes aguaceiros e refregas mas sem estragos.
Soubemos da feliz notícia da recuperação dos 6 pescadores do “Virgem do Sameiro”, desaparecidos há mais de dois dias por estas bandas, mas que, afinal, foram encontrados na balsa a norte da Figueira da Foz (cerca de 32 milhas mais acima).
O programa de festas dizia, para hoje: “dia livre”. Significado: almoço, lanche, jantar em sessão contínua... eheheh!!! Nada disso. Depois de uma longa caminhada no paredão à beira da praia, “Aleluia” que encontrámos o restaurante recomendado; desiludidos por não podermos experimentar a famosa caldeirada à nazarena, a opção de arroz de tamboril, não sendo brilhante, cumpriu.
Para desmoer o almoço fizemos uma excursão ao Sítio. Por cima dos enormes penhascos, no Miradouro do Suberco, a vista é de extasiar: as cores do pôr do sol sobre o casario, a praia e o mar revelam um quadro de cortar a respiração. Caída a noite sem que tenhamos encontrado o alcaide D. Fuas Roupinho, regressámos usando, de novo, o famoso Ascensor da Nazaré. Familiarizado com todo aquele tipo de equipamento, Mestre Hugo ainda “ameaçou” agarrar-se aos comandos da geringonça mas uma nazarena assustada implorou que não o fizesse e a aventura ficou-se por ali. Depois de umas “loiras” para abrir o apetite, lá fomos até à “Celeste”, não a do giroflé mas a da boa mesa... magnífico jantar em boa companhia, pois tivemos a honra da visita da Paula Figueiredo, da Joana Ribeiro e da Elisa Bustorff.
A previsão apontava para a manutenção do vento no dia seguinte e, de modo a motivar o pessoal para uma “velinha” (como se fosse preciso), lancei o desafio de fazermos uma regata até Peniche rondando as Berlengas por BB. Assim, quais desportistas de alta competição, deitámo-nos cedo (uns às 0400, outros às 0600 da manhã) para estarmos em forma... culpa das bebidas energéticas (Cacique, Bushmills e outras que tais).

3.Dez (sábado) - Como meninos bem comportados, que se deitam verdadeiramente cedo, a tripulação do 4Winds largou amarras e zarpou em primeiro lugar. O Mabi IV fez questão de esperar e saiu connosco cerca de 30 min depois.
O vento era de N/NW, força 3-4 e a ondulação de NW de 3-4 metros. Nem de propósito, a “obrigação” de passar pelas Berlengas tornou a mareação mais confortável.
À saída fomos gentilmente acompanhados durante algumas milhas pelo meu amigo Ricardo Ferreira no seu Lwena.
Pouco tempo depois, recebemos mais uma visita do Cmte. Rocha na sua aeronave.
A navegação prosseguiu com bom andamento, com o mar a embalar a tripulação que, apesar do seu estado sonolento, ainda conseguiu avistar uns peixes-lua; houve quem gritasse “tartaruga” mas... pronto, a noite foi curta, certo? O 4Winds foi o primeiro a rondar a Berlenga (no singular pois deixou as Estelas por EB), seguido do Special One que passou entre as Estelas e os Farilhões, tendo o Mabi IV feito um percurso idêntico.
A luz, o mar, o ar selvagem das ilhas... huummm! Quadro lindo de fim de tarde, a transportar-nos para outras paragens longínquas... o apelo da navegação oceânica. E como se isto não bastasse, ainda tivemos nova visita da “esquadrilha aérea”, desta vez composta por 3 aeronaves, uau!!!
Chegámos a Peniche já com as luzes acesas, cansados mas visivelmente satisfeitos com a magnífica sessão de vela. Jantar bem merecido, com a presença sempre simpática da Helena Valagão e da sua filha Catarina.

4.Dez (domingo) – Contrariamente às expectativas, o dia surgiu muito cinzento, até pouco convidativo para viagens... bom, mas o que tem de ser, tem de ser e lá fomos nós a caminho de Lisboa pelas 0930. O 4Winds zarpou pelas 0600; ah pessoal valente!
Viagem sem história; nada de vento, ondulação inicialmente na ordem dos 2.5-3 metros mas sempre a decrescer. Apenas duas animações: a primeira, o uso do sextante para medir AVS (ângulos verticais de sextante) e AHS (ângulos horizontais de sextante)... na sala e em terra é fácil, não é? No mar, sobretudo com ondulação, a estória é outra; a segunda, o aparecimento dos sempre divertidos golfinhos... bahbahabah!!! Sempre golfinhos... quando é que aparece um cachalote?
O Cabo da Roca estava tão calmo que a Isabel nos brindou com umas ervilhas com chouriço e ovos escalfados, acompanhados de um tinto, que souberam muito bem. Próximo do Raso fomos recebidos pelo Beluga e o seu skipper Luís Ribeiro, companheiros de aventuras anteriores. O vento ainda ameaçou dar um ar de sua graça mas, após nos arrastarmos à vela durante quase uma hora, lá tivemos de recorrer de novo ao vento de porão.
Chegámos à Marina do Parque das Nações pelas 1930 e terminou com sucesso mais uma missão em que fizemos mais de 150 milhas náuticas (fora as do bar). Agora “só” falta o exame.
pedro
Agradecimentos:
- Ao Hugo Mendes pelo acolhimento e participação em mais este treino de mar com o seu Special One;
- Ao António Poças e ao João Bitoque e respectivas tripulações pela companhia e partilha de bons momentos de convívio;
- Ao Mário Sales, à Patrícia e ao Ricardo pela colaboração e amabilidade na estadia na Nazaré;
- Ao Cmte. Rocha e amigos pelas simpáticas visitas aéreas e fotos disponibilizadas.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A nossa história de "Nautal"

10 de Dezembro 2011. Muita chuva decide cair, mas os nossos amigos náuticos continuam animados e decidem festejar o "Nautal" connosco.

10 velas brancas que se juntam no Tejo para contrastar o negrume do céu podem servir para relembrar que a paixão pelo Mar tem o poder de unir!

Uma regata e um Nautic Paper foram o desafio que lhes apresentamos. O percurso que tinham de cumprir foi dificultado por perguntas onde metemos à prova os seus conhecimentos náuticos. E temos que ser sinceros... foi uma grande prova de resistência em que mostraram saber lidar, com maestria, com as condições adversas do tempo. Pura diversão para navegadores apaixonados.

Chegados ao Seixal revigoramo-nos com um excelente almoço. Churrascada de peixe fresco e cheiro de coentros a exaltar as cores quentes de uma massada de cherne com camarão. Copos de vinho a brindar à familia nautica!

Uma vez regressados, encontramo-nos todos no restaurante do Sr.Pina para anunciar os resultados, distribuir os prémios e entregar o Troféu que desta vez foi ganho pela tripulação do Alta Pressão (Antonio Leal Faria, Bruno Fernandes, Cristophe Tilliet, Andre Sant'Anna Leite e Simão Dumas). O prémio caracterização indiscutivelmente para a simpatiquíssima Helena Valagão.

A ressaca das conversas e das risadas fizeram com que hoje ficassemos com vontade de escrever uma mensagem para o Pai Natal:

Querido Pai Nautal,

A Confiquatro escreve-te a cartinha de costume.

Primeiro, em nome das 10 embarcações que participaram na regata de Nautal, pedimos-te desculpa pelas "malandrices" que cometemos.
Prometemos-te que da próxima vez nos portaremos melhor: todos irão ler bem as instruções de regata, ninguém chegará atrasado e sobretudo, inscrições e pedidos não chegarão todos no dia anterior (a tua rena deve estar a ficar doentinha...)

Sabemos que serás compreensivo, mesmo chegando de um pais escandinavo que deve desconhecer os costumes latinos...

E agora passamos às coisas sérias: A prenda de Natal.

Nada de playstations, i pad ou tamagotchi. Isso é coisa que engana o nosso tempo.

Queremos é algo de especial! Neste mundo imaginário onde há espaço para ti também, o que te pedimos é mais uma ocasião. Tempo para transcorrer com quem tem a nossa mesma paixão. Intuí-la através de um simples olhar. Queremos ondas com que chocar e Vento com que falar. Queremos adrenalina, borboletas no estômago! Emoções e fantasia. Queremos Sonhar. Queremos é navegar!

Até a próxima e obrigado Pai Nautal.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Este Natal ofereço-te um Sonho Náutico


Já pensou em oferecer um Sonho náutico? Mas sobretudo...tranformá-lo em realidade?


Este Natal permita-se sonhar e fazer sonhar. Com os Vouchers Confiquatro é possível traduzir este sonho em futuro real!


Os vouchers da Confiquatro podem ser adquiridos para oferta de um programa específico (Baptismo de vela, Curso de Patrão Local, Patrão de Costa, Patrão de Alto Mar, Cursos de Vela, Passeios à vela ou a motor, Livros náuticos, entre outros) ou com um valor financeiro à sua escolha .


Solicite a emissão do seu voucher, indicando-nos nome e contacto da pessoa que deseja presentear e mediante o comprovativo de pagamento, nós encarregamo-nos da entrega do voucher, a si, ou ao feliz contemplado!


Os Sonhos são muitos. Motive, Inspire, Mime!


mais informações: escola.nautica@confiquatro.pt

Turma Bombástica: Celebrando o último dia de formação de Patrão Local

Sem sombra de dúvida esta turma, baptizada de Bombástica, percebeu o espírito com que se enfrenta um exame!

Ontem à noite os alunos de Patrão Local, para celebrar o último dia do curso, surpreenderam-nos com um originalíssimo bolo, um veleiro português de nome "Bombastica" a salvar um "homem (de barba) ao mar" (bem parecido com alguém!).

Relembrando que a tradição obriga ao aluno que conseguir a nota mais alta a pagar a primeira rodada de cerveja de brinde, a Confiquatro deseja-lhes "bons ventos" para estes dias!




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Regata e Nautic Paper Náuticalício

Há um grande Parque de diversão, chamado Rio Tejo e um Ritual Nauticalício que nos relembra o prazer de compartilhar aventuras com a família náutica!

Este ano resolvemos dar um toque mágico ao dia. À regata do costume acrescentamos o Nautic Paper, onde se meterá à prova os próprios conhecimentos náuticos. Esta actividade intrigante levará a embarcação vencedora na rota do báu dos tesouros!

Recordamos que o evento é aberto a todos os amigos do Mar (com ou sem barco à vela).

O "Nautal" é com a Família. Esperamos por ti.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

RENOVAÇÃO CERTIFICADO DE OPERADOR RADIOTELEFONISTA (VHF)

O seu certificado de Operador Radiotelefonista caducou? Renove-o na Confiquatro, inscrevendo-se até dia 30 de Novembro.


Para garantir a sua vaga no exame é obrigatório até dia 30 de Novembro a seguinte documentação :


  1. fotografia a cores (tipo passe)

  2. fotocópia bilhete de identidade/cartão de cidadão

  3. fotocópia cartão de contribuinte

  4. fotocópia da carta de navegador de recreio.

O curso, que se realizará no dia 13 de Dezembro, consiste numa aula de revisão de 3 horas (das 19h30 às 22h30), seguida de exame que terá lugar na escola da Confiquatro no dia 15 de Dezembro (duração: 1 hora).


Para mais informações: escola.nautica@confiquatro.pt

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Curso de Marinheiro - 22 de Novembro



A carta de Marinheiro habilita à condução diurna, até 3 milhas da costa e a 6 milhas de um porto de abrigo, de embarcações até 7 m de comprimento e com potencia instalada até 45 Kw, bem como motas de água e jet-ski.

As aulas teóricas do curso de Marinheiro decorrem nas nossas instalações em dias das semana, das 19h30 às 22h30; as práticas nos fins de semana (sábado ou domingo, de manhã ou à tarde) a bordo dum Archambault Surprise, no rio Tejo, sendo o embarque na Doca de Santo Amaro.


Para mais informações: escola.nautica@confiquatro.pt

tel. 213 627 985

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O sopro da Paixão pelo Mar


O Mar cruza-se distraidamente e inevitavelmente com cada um de nós. Esta força misteriosa pode tocar-te e arrastar-te com um sopro tão profundo e intenso que te deixa inevitavelmente com aquele sabor de "quero mais"!

O Mar é um guia e respeita-nos, na condição de nós também o respeitarmos. Termos medo, deixa-o nervoso. Às vezes é capaz de te ignorar, virando as costas e empurrando-te numa monotonia eterna. Mas a verdade é que, se decide aproximar-se, oferece uma sensação que te faz sentir sem gravidade! Talvez um ruído de fundo que se acalma durante um lento instante, deixando espaço a uma emoção mais intensa.

Afinal todos somos muito parecidos uns aos outros. Longe dos nossos roteiros da vida do dia a dia, fazemos previsões, acordamos com mil perguntas na cabeça, mergulhamos no trânsito ou enfrentamos horas de estrada deserta, quilómetros longe do conforto, próximos daquela vibração que nos deixa livres e sem gravidade.

Quando chegamos ao barco e se anuncia a possibilidade de sair, somos apanhados por um louco frenesim, a maioria das vezes partilhado com quem está a bordo connosco. Começam os preparativos!

O nosso espírito cresce, a nossa técnica afina-se e o nosso verdadeiro estilo vai-se manifestando dentro de um meio longínquo da vida normal. Antes atados pelas máscaras, agora flutuamos. Tornamo-nos um sopro.

Este é o coração. Berço em água cristalina nos breves momentos da nossa vida em que podemos navegar, transportados pelo vento, revelando a nossa garra, a nossa força e as nossas fragilidades também.

Impagável quando cansados e cheios de frio, reunimo-nos a uma mesa para contar anedotas, sonhos e projectos, limites alcançados. Sensações de tranquilidade e satisfação comum.

Uma paixão contagiante que te faz perder para te encontrares, para voltar e para fugir novamente!

Emoções, aventuras, adrenalina e diversão. Cada um com a própria Epopeia. Cada um com a própria Força....

Qual a tua?

Lady Ann - um charter excepcional

E porque temos em nós uma paixão pela navegação à vela, que nem o Inverno consegue demover, apresentamos aqui mais uma opção de charter que faz agora parte da nossa oferta internacional:

O sloop Lady Ann, onde a tradição da navegação à vela, aliada a um serviço de bordo de excelência, está disponível para viagens durante todo o ano:
    De Dezembro a Abril - a navegar nas Caraíbas
    Abril/Maio - travessia atlântica
    De Maio a Outubro - a navegar no Mediterrêneo

Deixe-se contagiar, e quando estiver a programar as suas próximas férias, fale connosco.

Desfrute. Das formalidades tratamos nós.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Curso de Patrão Local: a Turma Bombástica!

Mais uma página do diário de bordo da Confiquatro está a ser escrita.
Desta vez temos o privilégio de compartilhar aventuras com 18 simpatiquíssimos alunos, tão diferentes uns dos outros, que estão a formar uma mistura detonante! São, definitivamente, a "turma Bombástica".

Portugueses, espanhóis, italianos, ingleses. Mulheres do Mar. Homens do Mar. Qualquer idade. Cada um com a sua própria história de vida, mas ao mesmo tempo com algo de especial em comum... Muitos ingredientes que, misturados e inflamados pela paixão pelo Mar, oferecem uma reacção explosiva!

Bruno Fernandes, Miguel Romero, Marco Ungari, Catrin Egerton, Marco Baptista, Jorge Santos, Pedro Pereira, Hugo Freitas, Rosa Pereira, Nuno Carvalho, Andreia Ferreira, Cristina e Filipe Barcelos, João Cansado, José Antunes, Paulo Jacinto,Ruben Barreto, Pedro Nunes.
Estes são os nomes das 18 pérolas que entraram nas nossas salas de formação e que estão a estudar com muita dedicação para conseguir a carta de Patrão Local.
Estudo das regras do Mar, carteação, segurança, primeiros socorros... Uma formação teórica complementada por 40 horas da navegação à vela. Porque sim, para aprender a navegar... navegar é preciso! E divertir-se... também!

Uma pequena nota para agradecer o sorriso que desde Setembro ilumina a nossa escola, o do formador António Leal Faria, cuja profissionalidade e boa disposição reforçam os valores em que a Confiquatro acredita.
No rumo do próprio destino, desejamos a todos uma explosão de emoções e muitas milhas a percorrer!